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     Natal é tempo de RECONCILIAÇÃO e AMOR. Que neste NATAL
possamos esquecer as discórdias, os rancores e possamos nos perdoar. Façamos hoje o propósito de nos amar mais e cada vez mais. Natal também é um tempo de praticar a GRATIDÃO. Agradecer a Deus por tudo o que Ele nos deu e agradecer às pessoas por todo bem realizado por nós e pela humanidade. Natal também é um momento para OLHAR O PASSADO de uma forma mais gentil e com menos cobranças. Poderíamos ter feito melhor? Claro que sim, mas se estamos vivos podemos começar AGORA a criar um futuro melhor. Natal é a ÉPOCA DOS PRESENTES. É um belo gesto para recordar o maior presente na história e para a história do mundo e das civilizações: a vinda do próprio Filho de Deus. Aproveitemos para aprofundar os motivos da encarnação de Jesus que veio para responder de modo pleno aos anseios da humanidade. Jesus nos trouxe o REINO DE DEUS que se constrói gradativamente a partir de cada passo dado, até chegarmos ao ideal dos valores evangélicos da verdade, justiça e paz. E A FRATERNIDADE. Ela deve predominar no Natal e impregnar a sociedade, abolindo distinções de raça, cor, cultura, posição social, num esforço sincero e contínuo de superação das desigualdades. Põem-se ENFEITES por toda a parte, dos quais o presépio deve ser o centro. Entretanto, os mais enfeitados devemos ser nós mesmos, não apenas externamente, mas principalmente com a dignidade e a pureza de uma personalidade desejosa de acolher Cristo como ele merece. São Paulo nos ensina a "revestir-nos do Senhor Jesus Cristo" (Rm 13,14), QUE NESTE NATAL A BÊNÇÃO DIVINA RECAIA SOBRE NÓS.


     Na realidade atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, com a presença do individualismo que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais e isolamento conduz para a falta de sinodalidade. Outra causa da falta de sinodalidade é “mau espírito”: o espírito de arrogância e de superioridade, que se esconde por detrás de argumentos válidos, mas viciados de antemão, que impedem a livre discussão. “As suspeitas e suposições estão cheias de malícia, e nunca deixam a alma em paz”. As suspeitas geram desconfiança, mal-estar e fofocas. É aquilo que comumente chamamos de “segundas intenções”, as “suposições”, o que não é revelado, não é tematizado, às vezes até inconscientemente.

     São indivíduos e grupos fechados em seus próprios interesses e pontos de vista, incapazes de se abrir ao diálogo; duros de coração, que vivem se lamentando, desdenhando e julgando os outros. São incapazes de se abrir ao novo, às mudanças necessárias e urgentes.
     
Este tipo de comportamento é um sério obstáculo à consecução de projetos comuns, de harmonia entre as pessoas, nas instituições, na Vida Fraterna, na união de mentes e corações.       
Podemos identificar aqui a raiz de muitos conflitos em nossas Fraternidades, onde, em nossas discussões, capítulos, reuniões, há fechamento e irredutibilidade, radicalismo, às vezes disfarçados de argumentos válidos, mas que escondem interesses pessoais.
   
 A Congregação encontra-se em PROCESSO DE REORGANIZAÇÃO. Isso requer a prática do CAMINHO SINODAL. Caminho este a ser percorrido no dia a dia, especialmente em momentos de tomada de decisões e mudanças.
   
 Na Admoestação XII Francisco de Assis afirma que “o eu é contrário a todo o bem”. Profundo conhecedor da alma humana, o Pobrezinho sabia que o apego ao “próprio eu”, às ideias próprias, sem se abrir ao diálogo, à escuta, à possibilidade de que a outra parte também possa ter alguma razão, era um sério empecilho às relações fraternas.
 
   Em fraternidade, importa trabalharmos em sintonia, cada uma com suas qualidades e talentos, também suas fragilidades, respeitando as diferenças, abrindo-nos às outras, sempre em busca do bem comum, do crescimento do grupo, a serviço do Reino. Precisamos iniciar as mudanças a partir da PESSOA da IRMÃ EM RELAÇÃO.
   
 Na Fratelli Tutti: Papa Francisco faz menção à “necessidade de sairmos de nós mesmos para criarmos comunhão, para estabelecermos relações que gerem vida”… “a vida subsiste onde há vínculo, comunhão, fraternidade; e é uma vida mais forte do que a morte, quando se constrói sobre verdadeiras relações e vínculos de fidelidade”. (Fratelli Tutti, 87).
     
Neste mesmo número ele afirma que o ser humano só se realiza plenamente como pessoa “no sincero dom de si mesmo aos outros”.

     Para conhecer nossa própria verdade, nós precisamos do encontro com os outros: o ser humano não chega a reconhecer completamente a sua própria verdade, a não ser saindo de si mesmo, indo ao encontro do outro: ‘Só comunico realmente comigo mesmo, na medida em que me comunico com o outro’.

       O Papa propõe, numa síntese, três elementos que podem nos ajudar nos “processos sinodais” em nossas Fraternidades: “1) Escutar uns aos outros, com respeito e confiança, livres de ideologias e agendas pré-determinadas, livres de preconceitos.

     O objetivo não é chegar a um acordo por meio de uma competição entre posições opostas, mas caminhar em conjunto, a fim de alcançarmos a vontade de Deus, deixando que as diferenças entrem em harmonia. 2) A capacidade de mudar, estarmos preparados para abandonarmos nosso modo de pensar e nossas perspectivas, abandonarmos nossa rigidez e nossas intenções, e “olharmos para lugares que nunca vimos antes”: exercitarmos a abertura de mente, sem preconceitos, capazes de acreditar que, de onde menos se espera, possa surgir algo novo. Isso é o modo concreto de abrirmo-nos à ação do Espírito. Ele é capaz de revelar coisas novas, novos horizontes, criar soluções, que até então não tínhamos vislumbrado nem previsto. A capacidade de mudar é um dos elementos importantes na vida de fraternidade.
O grande inimigo da mudança é o desejo de segurança. Os caminhos de sempre são os mais seguros, mais claros, confiáveis. Apelamos às tradições para resistir às mudanças.
O novo sempre implica risco, e a natureza humana foge, naturalmente, do perigo. Hoje está cada vez mais comum o fenômeno da “retrotopia” (Zygmunt Baumann), na Igreja e na sociedade em geral, idealizando o passado como se fosse um tempo de glória e de grandes realizações, negando-se a assumir o futuro, com todos os seus riscos, possibilidades e esperanças. Neste particular, esquecemos que Francisco e Clara foram pessoas que assumiram o novo em suas vidas, não ficaram apegados ao passado, não tiveram medo da mudança, nem de mudar. 3)

     Outro aspecto fundamental é a paciência, algo tão raro e difícil nos dias de hoje. Papa Francisco explica o que ele entende sobre a virtude da paciência: “A paciência refere-se ao aprendizado da tolerância recíproca, a saber tolerar-se uns aos outros. Isso é o que realmente ‘dá liga’ à comunidade. Trata-se de tolerar-se ativamente, ajudar-se de coração. É a paciência de esperar o irmão caminhar, como dizia Santo Inácio” (“A força da Vocação”, Paulinas 2018, p. 56).

  Francisco refere-se à Regra do Companheiro, quando, ao caminhar ao lado de um companheiro, devia-se ficar atento para que um não caminhasse mais rápido do que o outro, para que houvesse um mesmo ritmo. Significa ter paciência com os limites do outro. Na vida fraterna, significa fazer o esforço de apoiar-se e tolerar-se mutuamente.”
    A Delegação do Sagrado Coração de Jesus realizou o retiro Anual em outubro/2023 tendo como tema: Sinodalidade e a espiritualidade franciscana Hospitaleira. Destaques: três Verbos usados pelo Papa Francisco na abertura da preparação do Sínodo: encontrar, escutar e discernir.

     E os três pontos a serem trabalhados: comunhão, participação e missão. Prosseguiu enfocando a espiritualidade franciscana – S. Francisco envia 2 a 2 a pregar – no silêncio. Os Conselhos Evangélicos entram na vida de S. Francisco. A Palavra de Deus segue sem grosa. 
   
E segue Jesus, amando-o, até a impressão da Chagas. Perguntou-nos: O que confiou, os Fundadores, a nós franciscanas hospitaleiras? Como posso tornar a hospitalidade uma missão no mundo de hoje? Para isso, precisamos “vinho novo em odres novos” Deixar a segurança das estruturas ... repensar... agir.

Confiando em Deus, na esperança de uma VIDA NOVA, prosseguiremos a caminhada sem medo e com muito amor e participação. 


Que a luz do Novo Ano chegue carregado de boas energias, muita saúde, paz e felicidade é o que todos desejam neste início de ano.


Um grande desafio temos à nossa frente, diante do Novo Ano, que se inicia: devemos primar por construir “ambientes de paz: paz que vem do alto, que aquece nossos corações, plenifica nossas relações e se expande, tal como perfume, em todas as direções. Somos chamados para sermos presença de paz. Para isso fomos criados. A paz autêntica contém densidade humana. Ela reflete harmonia consigo, boas relações com os outros, aliança com Deus. Não é em vão que no dia primeiro do Ano é o dia Mundial da PAZ. Paz “solidária” que abraça os excluídos; Paz “resistência” que não se acovarda; Paz “audácia” que não se amedronta; Paz “limpa” que não corrompe a ética; Paz “profética” que encarna a justiça; Paz “rebelada” que não se dobra; Paz “estética” que revela a face bela da nova humanidade... (cf. Juvenal Arduini).

“O Senhor volte para ti o seu rosto e de dê a paz!” (Num 6,26)


Quem tem paz irradia luz; Quem vive na luz constrói a paz. Paz expansiva, Paz que é respiração da vida, Paz marcada pela esperança. São Francisco de Assis é o santo da paz, o patrono da ecologia e o padroeiro dos animais. A partir de sua mudança de vida fez uma experiência de relações justas e reconciliadas, sendo irmão dos mais pobres e sofredores. Ao longo dos séculos do movimento franciscano, persiste a marca da “fraternidade para com os pobres”, de uma relação de irmandade “com toda a criação” e o “cultivo e promoção da paz”.

“Que a Paz de Cristo reine em vossos corações” (Col. 3,15)

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